Descrição de Solamnia

Região: Solamnia

Capital: Palanthus

População Principal: Humanos

Línguas: Solâmnico, Comum, Bàrbaro das Planícies, Anão das Montanhas, Goblin, Ogre, Kenderfala

Alinhamento Nacional: Leal e Bom

Governo: Monarquia Parlamentar

Lorde Mestre Guerreiro Michael Jeofrey

Lorde Sumo Sacerdote Kantar uth Mackan

Lorde Juiz Supremo Gunthar uth Wistan

Geografia:
    Solamnia é a maior e mais variada região de Ansalon. Dos seus desertos arenosos ao norte no Mar de Sirrion até as planícies negras e tempestuosas nos estreitos de Schallsea, Solamnia extende-se por 800 quilômetros ao norte de Ansalon. A região contém três grandes formações montanhosas (Vingaard, Dargaard e Garnet), o mais extenso rio de Ansalon (Vingaard), a mais produtiva bacia fluvial (Planícies de Solâmnia) e o centro do aprendizado, teologia e escrita em todo o continente (Cidade de Palanthus).
    Antes do Cataclisma, Solamnia era um estado fechado e separado do continente. Os terremotos severos que ocorreram no Cataclisma fizeram com que a nação fosse banhada por três mares. Nos séculos que sucederam o Cataclisma, a população costeira desenvolveu muitas profissões vinculadas ao mar. Hoje, as cidades de Caergoth, Palanthus e Kalaman são consideradas referências na produção naval do mundo.
    A região noroeste da nação contém a vasta e acidentada área das Montanhas Vingaard. Aqui jaz Palanthus, um porto seguro e de grande profundidade na Baía de Branchala. As montanhas também abrigam a Torre do Alto Clericado, o ponto centralpara os Cavaleiros da Espada. Uma estrada que percorre o alto das montanhas liga Palanthus a Torre do Alto Clericado e a Fortaleza de Vingaard que guarnece o rio de mesmo nome. A vasta e verdejante bacia ao redor da Fortaleza de Vingaard produz grãos e e carne suficientes para alimentar todo o continente de Ansalon.
    Ao sul das Planícies de Solamnia estão as Montanhas Garnet. Esta província foi concedida aos anões de Thorbardin, eles mineraram a terra e estabeleceram uma bela cidade também chamada de Garnet. A leste destas terras está a misteriosa floresta de Lemish, rumores contam que destacamentos de cavaleiros foram enviados para uma missão ainda desconhecida.

Comércio:
    A nação de Solâmnia é muito produtiva e tem muito a oferecer como navios, madeira e cerveja da cidade de Caergoth, navios e marinheiros de Kalaman, gemas, ferro e aço da província de Garnet (ou Kayolin na língua dos Anões), navios, livros, cerveja e tecidos de Palanthus, grãos e gado de Solanthus, cavalos e gado de Vingaard. Os terrores da guerra passada fizeram com que Solamnia importasse muitos materiais para a reconstrução das cidades de Kalaman, Solanthus e Vingaard. Materias-primas como madeira, tijolos, pedra, piche, ferro e vidro alcançam valores muito altos devido a sua demanda. Estes itens frequentemente são trazidos de Nordmaar, Ergoth, Sancrist e Qualinesti - os maiores parceiros comerciais de Solamnia.

Cidades:

Caergoth
A capital da província de Southlund é uma cidade portuária conhecida por seus excelentes carpinteiros navais e marinheiros notáveis. Muitos dos cidadãos de Southlund exploram os mares como pescadores ou aram as terras da região. A batalha secular pelo corte do capim da charneca, duro como ferro,  forjou um povo caloroso e pragmático. A lealdade e honestidade inerente do povo faz com que muitos tornem-se excelentes cavaleiros. Desta forma, Caergoth é a maior fortaleza dos Cavaleiros de Solamnia.

Garnet
A província dos anões ganhou status de soberana, mas continua leal a Solamnia e seus cavaleiros. Os trabalhadores nas minas conseguem muitas pedras preciosas e metais necessários a criação de armas e armaduras. Alguns gnomos também se estabeleceram na região, auxiliando nos esforços de extração mineral com seus inventos maravilhosos. Atualmente, o governador de Garnet trabalha com o dirigente de Solamnia e as Três Ordens de Cavalaria, pois planeja enviar uma missão pacificadora a nação de Lemish.

Dargaard
Esta área guardava o flanco leste de Solamnia dos nômades de Estwilde até que seu Senhor, o Cavaleiro da Rosa Lorde Soth, caiu ao orgulho e à luxúria. Quando o Cataclisma começou a fortaleza de Soth foi incendiada, transformando-se em uma pira mortuária para ele, sua mulher e seu filho. Antes, estas terras eram chamadas de Knightlund devido a nobreza de seu senhor. Hoje, conhecida como Nightlund, faz referência às trevas que o Cavaleiro da Morte trouxe em sua maldição.

Kalaman
A jóia do noroeste de Solâmnia. O belo de porto de Kalaman encontra-se sem comunicação já há um mês, cartazes de alistamento podem ser vistos no interior das muralhas da Torre do Alto Clericado - solicitam recrutas para identificar o que está ocorrendo nesta cidade.

Palanthus
A cidade está totalmente envolvida em um renascimento religioso, templos de todas as divindades bondosas estão sendo construídos e cada ordem clerical estabeleceu a sede de sua hierarquia em Palanthus. O conhecimento dos Deuses Verdadeiros atrai estudantes, tanto jovens como idosos, que vêm de diferentes partes do mundo para estudar na cidade.

Nota importante: O Cataclisma foi um evento marcante no mundo de Krynn. Foi composto por uma série de terremotos que alteraram toda a geografia do mundo. Além disso, chuvas de meteoros, erupção de novos vulcões ocorreram. O pior aconteceu de forma silenciosa - na noite que precedeu o desastre todos os verdadeiros sacerdotes foram removidos da terra para um plano superior, e os homens foram abandonados pelos Deuses. Atualmente, o renascer da cidade de Palanthus é uma prova do retorno das divindades. Porém, isto não é visto de uma forma geral como bom auspício pelo povo de Ansalon. Os mais idosos recordam da história do Rei-Sacerdote de Istar em ambição em se tornar um Deus - uma provável origem do cataclisma.

Observação: O idioma Comum não é conhecido por todos os povos de Ansalon, somente mercadores, mensageiros, embaixadores, viajantes ou estudiosos. A maioria das pessoas fala a língua própria de sua região, sendo que as línguas locais não são um idioma variante do comum e sim línguas diferentes. Algumas regiões possuem similaridades, entre as línguas de povos próximos devido a sua origem histórica e colonização.